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Por Janaina Moro
Fotos Divulgação/Reprodução
O recurso usado pelas famosas Ivete Sangalo, Karina Bacchi, Luciana Gimenez entre outras, é uma opção para quem deseja ser mãe no futuro, mas sem que a idade comprometa a qualidade de seus óvulos!
A publicitária Daniela, 37 anos, parou de tomar anticoncepcional para engravidar em 2017. Um ano de tentativas já tinha se passado e nada da tão esperada gravidez, até que resolveu procurar ajuda em uma clínica especializada em tratamento de fertilidade, o diagnóstico foi desanimador. Havia poucos óvulos em seu útero, o que a impossibilitava de ter uma gravidez.
Frustrada, seu primeiro questionamento foi: “Por que meu ginecologista não me explicou que isso poderia acontecer comigo? Eu teria congelado meus óvulos quando era mais jovem e os tinha em maior quantidade?”
O endagamento e a afirmativa da publicitária estavam corretas. De fato, ela poderia ter recorrido ao procedimento de congelamento de óvulos, que é relativamente simples e a possibilitaria de ter filhos, no momento em que julgasse mais apropriado, no caso dela, após ter investido em sua carreira e encontrado o parceiro ideal para viver essa plena experiência.
A embriologista, Dra. Aline de Cássia Azevedo, da InVentre Medicina Reprodutiva, Localizada em Santo André, explicou o que biologicamente aconteceu com Daniela. “Nascemos com muitos óvulos e a qualidade deles vão diminuindo com o passar dos anos, independentemente de termos uma vida saudável ou não, além disso, o tempo também impacta na qualidade desses óvulos, por isso é frequente mulheres a partir dos 35 anos terem risco de aborto, gerarem filhos com as mais diversas síndromes, problemas genéticos como a mais conhecida síndrome de down, que estão diretamente ligadas a idade materna avançada”.
Felizmente a medicina está ai para ajudar as mulheres que decidem por uma maternidade tardia, para investir em suas carreiras e serem mães no momento que acharem apropriado. Aliás, elas são muitas, segundo os dados do IBGE de 2015 houve o aumento da representatividade de mães entre 30 e 39 anos (de 22,5%, em 2005, chegando a 30,8%, em 2015) e a redução dos registros de filhos de mães mais jovens. “Até os 50 anos é possível fazer o tratamento de gravidez com os óvulos congelados, após essa idade, somente com aberturas de processos nos órgãos competentes”, explica a Dra. Aline de Cássia Azevedo.
O procedimento e quem são as atrizes que recorram ao congelamento de óvulos!
Portando vai o alerta às mulheres que não querem ser mães agora, mas não descartam essa possibilidade no futuro – considerarem a ideia de congelarem seus óvulos, procedimento também conhecido como vitrificação. Assim fizeram várias artistas, entre elas a atriz Karina Bacchi (40) que congelou seus óvulos aos 35 anos, a cantora Ana Carolina (42) também congelou seus óvulos, porque pretende ser mãe juntamente com sua parceira Leticia. Outra cantora a recorrer ao recurso foi Ivete Sangalo, além da ex bbb Iris Stefanelli e a apresentadora Luciana Gimenez.
O procedimento é simples e consiste em fazer o congelamento rápido da célula através de nitrogênio líquido, a baixa temperatura, cerca de -196°C. Quando a paciente resolve utilizar o óvulo para iniciar a tentativa de gravidez, a célula passa pelo processo de desvitrificação, ou descongelamento. Com estas técnicas, a chance de sobrevivência do óvulo é de 95%. E não existe um período determinado para que a célula fique congelada.
Doenças que podem impossibilitar a gravidez
Às vezes a mulher é jovem, com óvulos sadios, porém é diagnosticada com câncer, o tratamento com a quimioterapia e a radioterapia com certeza afetará a qualidade dos seus óvulos. O tratamento debilita a produção de células germinativas – que dão origem a óvulos e espermatozoides, por exemplo. “Então por que não orientar a paciente sobre esse recurso? É função do médico oncologista explicar que hoje ela possui esse recurso, de congelar os óvulos antes de iniciar o tratamento, para que no futuro, tenha a possibilidade de levar uma gravidez adiante”, explica a especialista. Outro caso em que se indica o congelamento é o de mulheres com histórico de menopausa precoce na família, já que a menopausa pode atingir 3% das mulheres com menos de 40 anos.
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Curiosidade: Ônus de retardar a maternidade
Pesquisa realizada na Universidade de Aarhus, na Dinamarca, com 4,7 mil mulheres mostrou que uma idade mais avançada da mãe estava relacionada a crianças com menos problemas emocionais, sociais e comportamentais nas idades de sete a 11 anos. A pesquisa também apontou que mães mais velhas, acima dos 30 anos, são mais contidas quando se trata de agressões físicas e verbais dirigidas aos filhos. Em outro estudo, realizado na Escola de Medicina da Universidade de Boston (EUA), examinou-se a expectativa de vida das mães mais velhas e concluiu-se que as mulheres que tiveram seu último filho depois dos 33 anos reuniram mais probabilidades de viver até os 95.
[/et_pb_text][et_pb_team_member _builder_version=”3.0.106″ name=”Aline de Cássia Azevedo, PhD” position=”CRBM: 10010 | Biomédica, pesquisadora estagiária em Harvard University-USA (2004). Possui mestrado em Medicina pelo Departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2006) e Doutorado (Sandwich) em Medicina pelo Departamento de Ginecologia – UNIFESP e Cleveland Clinic (Ohio-USA) (2011). Ganhadora do Prêmio Jovem Cientista em 2011 (14th World Congress on Controversies in Obstetrics, Gynecology & Infertility- Paris, França). Pós-doc pelo Departamento de Ginecologia -UNIFESP (em andamento).” background_layout=”light” image_url=”http://expressaoabcelitoral.com.br/wp-content/uploads/2018/07/aline-cassia.jpg”]
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