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De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 40 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus HIV em todo o mundo. Nesse grupo de pacientes, a prevalência de pessoas com sobrepeso ou obesas é de 6% a 34% entre os homens e de 21% a 30% entre as mulheres. Por muitos anos, os procedimentos cirúrgicos nesses casos foram questionados, muitas vezes por estarem associados a um maior número de complicações.
A eficácia das drogas utilizadas no tratamento da aids garante que o paciente viva mais, permitindo assim o aparecimento de diversas doenças não relacionadas somente à presença do vírus. No caso de pacientes portadores de HIV com sobrepeso ou obesidade submetidos a algum tipo de procedimento cirúrgico, alguns estudos mostram números semelhantes de complicações e taxas de sucesso. Mas todos os procedimentos devem ser cuidadosamente avaliados e as indicações necessitam sempre considerar o risco e o benefício.
De acordo com o Dr. Thiago Souza, gastroenterologista do Instituto EndoVitta, “as cirurgias bariátricas, por exemplo, podem ser indicadas, mas as técnicas que causam uma maior desnutrição não devem ser a primeira escolha, ou podem até mesmo ser contraindicadas”. A gastrectomia vertical em manga, ou sleeve, tem sido a técnica mais realizada com esses pacientes, com desfecho semelhante ao de um paciente não portador do vírus.
Recentemente, chegou ao Brasil uma nova técnica de tratamento da obesidade, realizada por endoscopia: a endoscópica vertical, ou endosutura gástrica. Trata-se de uma técnica minimamente invasiva, em que se utiliza o equipamento de endoscopia associado a uma máquina de sutura endoscópica. A plástica do estômago para redução do volume gástrico é simples, e com função restritiva não interfere na absorção de alimentos, nutrientes e vitaminas, portanto, pode estar indicada para pacientes portadores do vírus HIV, desde que sejam muito bem avaliados e estudados, e que estejam clinicamente estáveis. Esse procedimento oferece uma perda de peso média de 20%, quando associado a mudanças no estilo de vida.
“As principais mudanças devem ser as relacionadas à alimentação e ao sedentarismo. Comer alimentos mais saudáveis, nas quantidades necessárias, é um fator determinante para o sucesso no tratamento da obesidade, independentemente do método escolhido. A realização de exercícios físicos diariamente, por um período de 40 a 60 minutos, também faz parte de uma vida mais saudável” salienta Dr. Thiago Souza.
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