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Confira a história da Família Mello, responsáveis por levar o nome da cidade do Guarujá ao cenário esportivo mundial!
No Guarujá, a família Mello é conhecida por sua paixão pelo esporte. Meninos de ouro dentro das artes marciais, Pablo (20) e Ramon (16), ambos faixa preta, são detentores de mais de 500 medalhas, 48 troféus e mais de 60 títulos nacionais e internacionais, são tetracampeões paulistas de Karatê, pela FBKK (Federação Brasileira de Karatê e Kobudo), tetracampeões pela ABAM (Associação Brasileira de Artes Marciais), campeões da copa MERCOSUL, bi campeões sul-americanos e campeões pan-americanos de artes marciais.
Pablo cursa o terceiro ano de jornalismo, trabalha como estagiário e treina com a mãe Wilma Alfred, juntamente com seu irmão Ramon, que cursa o segundo ano do ensino médio. Os três formam a Equipe Mello de Artes Marciais Brasil. Wilma Alfred é arbitra nacional e internacional diplomada. Se especializou para ajudar os filhos em competições internacionais, além de autora de quatro livros sobre o desporto.
Os treinamentos dos garotos acontecem em um espaço criado pela mãe, na garagem de casa. Atualmente eles estão em primeiro lugar no Ranking internacional da ABAM. Os atletas da seleção brasileira de artes marciais, explicam que ter a própria mãe como treinadora é um privilégio. “É ótimo, porque em casa ela é mãe, mas quando estamos treinando em competição ela é a técnica, e como tal é extremamente rigorosa. Com um olhar dela, já sabemos o que temos que fazer”, explica Pablo Mello. Segundo o filho mais novo, Ramon, a família sempre têm um plano b. “Ela estipulou isso há muito tempo atrás quando saímos do Brasil pela primeira vez. E isso tem dado muito certo”. Ramon diz que a mãe o colocava para lutar com o irmão mais velho, ele não entendia o porquê disso, mas ela explicava: “Não é tamanho, não é faixa, é técnica e, se você não se defender, vai apanhar muito dele e de seus oponentes”. Ramon relembra que por conta dessa atitude da mãe, nunca apanhou de ninguém nas lutas.
“Elas são vencidas de 9×8, 8×0, 7×1, sempre assim. Temos muito orgulho de ter uma mãe que mudou o estilo que ela dominava, para o Karatê, somente para nos ajudar”, orgulha-se.
Os planos dos garotos daqui para frente é focar no mundial de Artes Marciais em novembro na Argentina, no Pan-americano de artes marciais, no Uruguai em junho e no internacional de artes marciais no Ceará, em janeiro de 2019. “Estamos treinando constantemente e fazendo dieta. Pesagem rigorosa, para entrarmos prontos no nosso calendário”, finaliza.
Um pouco de história…
O Karatê é uma arte marcial japonesa desenvolvida a partir da arte marcial indígena de Okinawa sob influência da arte da guerra chinesa das lutas tradicionais japonesas e das disciplinas guerreiras japonesas.
A influência chinesa foi maior inicialmente durante o desenvolvimento, variando em um paradigma primitivo de simples luta com agarrões e projeções, para um modelo com mais ênfase em golpes traumáticos, e se fez sentir nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China meridional.
Da mesma forma como sucedeu com outras artes marciais japonesas, o Karatê foi introduzido no Brasil com a chegada de imigrantes japoneses no começo do século XX. Mas somente no ano de 1956, o sensei Mitsuke Harada instala o primeiro dojô em São Paulo. A esse exemplo seguiram os mestres Juichi Sagara, em 1957; Seichi Akamine, em 1958; Koji Takamatsu, Takeo Suzuki, Michizo Buyo, Yoshihide Shinzato, Takeda, Kimura e Fábio Sense, em 1992; Akio Yokoyama, em 1965. A prática da modalidade percebeu um aumento depois que participantes de competições de artes marciais mistas lograram vitórias, como é o caso do carateca Lyoto Machida.
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