A carioca Carla Carolina Moreira Diaz (30 anos) atriz e apresentadora, ficou conhecida nacionalmente com apenas 5 anos de idade, logo depois de participar da novela Chiquititas (SBT) onde interpretou a personagem Maria. A partir daí sua carreira decolou, ganhando prêmio de melhor atriz mirim no ano de 2002. Na vida adulta o sucesso também a acompanhou com personagens marcantes, o mais recente deles será viver Suzane Von Richthofen, nos cinemas. Veja a matéria na íntegra.
Expressão: Defina quem é a Carla Diaz?
Carla Diaz: Alguém que está sempre em movimento, que gosta de criar e executar projetos. Apaixonada pelo seu ofício. E depois que eu me curei do câncer de tireoide, eu passei a querer aproveitar mais cada momento da vida. Quero estar 100% em tudo o que eu faço ou estou envolvida.
Expr.: Como é ter uma carreira artística desde tão cedo?
C.D.: Eu me sinto privilegiada por, desde cedo, saber o que eu queria seguir na vida. Às vezes, demoramos a saber qual profissão seguir, eu não passei por isso. Sabia que minha vida seria no set de filmagem, no teatro… É onde eu me realizo, onde me sinto feliz. São 29 anos de carreira, com diversos personagens marcantes e uma possibilidade infinita de papéis pela frente.
Expr.: Qual foi a novela que mais te marcou?
C.D.: Difícil eleger uma só, porque fiz tantas. Mas vou eleger algumas pelo o que eu ouço dos fãs. Chiquititas (SBT), claro, porque tenho fãs fiéis da novela, que foi há 24 anos. O Clone (Globo) foi uma trama que conquistou o público. E eu amei fazer essas duas novelas. Tenho muitas lembranças. Meus fãs também amam Rebelde e foi uma novela que caiu no gosto do público. E foi uma fase muito boa. A Carine de A Força do Querer (Globo) foi um trabalho que eu curti muito fazer, um presentão da Glória Perez.
Expr.: Em 2020 começou a pandemia onde foi um momento delicado para muitas pessoas, e para você não foi diferente, como foi descobrir um câncer?
C.D.: Foi um período difícil, que me deixou bastante sensibilizada. Mas acredito, de verdade, que eu saí mais forte. Recebi tanto carinho nesse período, tantas mensagens especiais. Ter um diagnóstico como esse não é fácil. A gente fica mexido. E cada um tem o seu tempo para processar. Foi assim comigo.
Expr.: Assistir praticamente 20 edições do Big Brother Brasil e ser chamada para 21º. Qual foi sua reação ao ser convidada? Como foi sua experiência?
C.D.: Eu tinha sido convidada no ano anterior, mas não tinha aceito. Já estava envolvida com o filme, então, queria estar focada no trabalho. Quando surgiu para a edição deste ano, eu pensei: por que não? Foi uma experiência intensa. Eu não tinha ideia de que era tão intensa. Somente quem passa por isso, compreende. O jogo necessita do nosso mental e físico. E o pós, então, também é difícil. Você lida com uma exposição gigante, com julgamentos, críticas… O que compensa é o amor gigante dos fãs. Eles fizeram toda a diferença na minha vida.
Expr.: Você iria para outro Reality Show?
C.D.: Não! Já usei a minha cota de reality.
Expr.: Como foi interpretar o papel de Suzane Von Richthofen nas telonas?
C.D.: Foi um grande desafio participar dos filmes A Menina Que Matou Os Pais e O Menino Que Matous Meus Pais. Nunca tinha feito um projeto baseado numa história real. Foi um trabalho que exigiu muita dedicação, estudo e concentração. Nossa equipe estava muito em sintonia e todos compreendiam a responsabilidade e os cuidados necessários com a história.