Adriane Galisteu “A minha vida é um livro aberto”

Por Janaina Moro Fotos Divulgação, JPC Globo: João Cotta e JM Globo: João Miguel Júnior
Por Janaina Moro Fotos Divulgação, JPC Globo: João Cotta e JM Globo: João Miguel Júnior

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A multiartista Adriane Galisteu explica a experiência de viver “Zelda Larocque”, em O Tempo Não Para (Globo) e mostra o seu lado positivo de ver a vida!

Adriane Galisteu é modelo, apresentadora, atriz, mãe de Vittorio, esposa de Alexandre Iódice e filha de dona Emma, a quem sempre se refere com muito carinho. Teve sua infância no Bairro da Lapa e, aos 15 anos, começou a trabalhar no comércio, após o falecimento de seu pai, a fim de ajudar no sustento da casa. A imersão no mundo artístico também foi precoce, aos nove anos por meio de um anúncio do McDonald’s e quando adolescente, chegou a participar do conjunto Meia Soquete. Depois disso participou como modelo do videoclipe da banda de Dance/Latin pop El Simbolo e, desde então passou a ser símbolo de beleza e a galgar o seu espaço na televisão.

Sem dúvidas a talentosa Adriane Galisteu tem o dom da comunicação, tanto que desempenha com a mesma aptidão as mais diversas frentes artísticas, desde comandar programas na TV aberta, a exemplo das passagens pelos programas: “Ponto G”, na CNT, “Superpop”, na Rede TV, “É Show” e o “Domingo da Gente”, na Record, “Charme” e “Fora do Ar”, no SBT, “Toda Sexta”, na Rede Bandeirantes, “Face a Face”, na BandNews TV e o “Boa Noite Fox”, no Fox Sports, somente para citar alguns. Além desse talento para interagir com o público se mostra excelente atriz, tanto que foi convidada pela Rede Globo para dar vida a estilista “Zelda Larocque”, em “O Tempo Não Para”, anteriormente já tinha tido experiência com novelas em “Xica da Silva”. No teatro se apresentou em mais de dez peças, sendo a última delas, a personagem Malévola, em “A Bela Adormecida”. Já nos cinemas foi Mayara, em “Coisas de Mulher e Marina” e Marina, no longa “Se eu Fosse Você 2”. Também lançou o livro “O Caminho das Borboletas”, onde narra o período de seu relacionamento com o ídolo nacional Ayrton Senna. Na rádio já apresentou o programa “Torpedo”, na Jovem Pan e atualmente está à frente do “Papo de Almoço”, na Rádio Globo. Além disso, mantém o portal “Galisteu Sem Filtro”, na Internet. Ufa, alguém tem dúvida do talento nato da ex loira?

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Por Janaina Moro Fotos Divulgação, JPC Globo: João Cotta e JM Globo: João Miguel Júnior
Por Janaina Moro Fotos Divulgação, JPC Globo: João Cotta e JM Globo: João Miguel Júnior

Expressão: É verdade que sofreu experiência traumática em “Xica da Silva”? O que a fez voltar para este universo?
Adriane Galisteu: A gente começa a escolher os desafios e eles foram aparecendo na minha vida, escolhi encarar. Fiz “Xica Da Silva”, que foi bem difícil, mas foi uma experiência sensacional – foi difícil no sentido desafiador, eu tinha que representar outra pessoa. O diretor, na época foi Walter Avancini, com quem tive a honra de ter trabalhado, sai da novela e pensei: “Nossa é tão difícil essa coisa de novela”. Ainda mais que fiz uma novela na Rede Manchete onde o recurso era bem limitado, mas conseguimos criar um case, por que “Xica Da Silva” foi uma novela que passou em mais de 24 países, uma novela reconhecida com um sucesso absurdo. Foi ai que decidi encarar o teatro (risos), depois da novela comecei minha jornada nos palcos, depois fiz dois longas-metragens. O que fez voltar a este universo foi o desafio do convite para fazer o teste da novela. Apesar da minha carreira no teatro ser já de algum tempo, são 12 peças, é muito legal ter a chance de mostrar meu trabalho como atriz na Rede Globo. Estou muito feliz!

Exp.: Como veio o convite para participar do folhetim “O Tempo Não Para”, na Globo?
A.G.: Esse convite veio como presente para mim, profissionalmente falando, fiquei tão feliz. Participei da “Dança dos Famosos”, na Rede Globo, faço um programa na Rádio Globo, todas as quartas ao vivo chamado “Papo de Almoço” e veio a calhar esse convite para poder participar da novela das sete. Esse personagem não tem nada a ver comigo, é desafiador demais. Aproveito a oportunidade para convidar vocês a assistir essa história que é deliciosa, divertida e diferente de tudo que a gente está habituada a ver.

Por Janaina Moro Fotos Divulgação, JPC Globo: João Cotta e JM Globo: João Miguel Júnior
Por Janaina Moro
Fotos Divulgação, JPC Globo: João Cotta e JM Globo: João Miguel Júnior

Exp.: Sua personagem é a estilista “Zelda Larocque”, que vive uma crise profissional, mas está disposta a recuperar o seu prestigio. Como foi a preparação para o personagem?
A.G.: O meu papel na novela é de uma estilista que trabalha no Brasil com tanto talento, com tanta luta para conseguir se sobressair no mercado difícil, no varejo, principalmente. Fazer a Zelda é um desafio enorme, primeiro pela dificuldade que o próprio personagem tem e consegue dar a volta por cima, conquistar o espaço dela (é uma mulher talentosa), porém ela tem que fazer de tudo para não “quebrar”, tem que se virar nos trinta. Durante um mês todos fizemos a preparação dentro da Globo com professores e diretores – é realmente uma experiência completa.

Exp.: Muitos anos loira, hoje entrou para o universo das morenas, por conta da sua personagem, como recebeu essa mudança no visual?
A.G.: Eu estou amando essa morena (risos), acho que ela chegou no momento certo da minha vida, mais um desafio, inclusive, desafio da vida pessoal.

Por Janaina Moro Fotos Divulgação, JPC Globo: João Cotta e JM Globo: João Miguel Júnior
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Exp.: É uma artista multifacetada tendo passado por rádios, teatros, cinema, além de comandar programas de TV. Existe algum destes cenários que mais a instigue?
A.G.: Para falar a verdade não vejo muita diferença. Tudo que eu faço é com a mesma vontade, mesma determinação, me jogo do mesmo jeito. Vou fazer um evento em Cuiabá, me jogo do mesmo jeito ao fazer um filme com Daniel Filho e ser dirigida por Paulo Autran, ou pela Bibi Ferreira, ou pelo Jô Soares, ou por quem for que seja no teatro, ou fazendo uma novela. Me dedico nas coisas que faço, amo meu trabalho, sou uma mulher privilegiada de viver no Brasil com a minha escolha. Conheço tanta gente que vive nesse país e têm que escolher outro trabalho, porque o que ele ou ela sabe fazer não dá para sobreviver. Me sinto honrada de ter essa chance de me comunicar. Não consigo escolher, não consigo te dizer o que é mais difícil, ou qual é a diferença, para mim não tem diferença. De verdade!

Exp.: Você é muito vaidosa? Nos conte como faz para manter a boa forma? Deixe um Mini cardápio diário.
A.G.: Normalmente eu sigo uma dieta. Me preparo para a dieta para depois do inverno apesar de eu me manter, fazer meu esporte (academia e corrida), mas meses como junho, julho e agosto eu enfio mesmo o pé na jaca, sinto mais fome e me libero de algumas coisas, me sinto mais confortável para comer sabe? Só sei que esse período eu não fico pegando no meu pé, estou sempre assim tentando manter uma vida saudável, mas sem grande neurose, corro todos os dias por prazer. E volto sempre para minha dieta no final do mês de agosto. Meu cardápio é difícil demais, porque eu não tenho rotina durante as gravações, mas vamos lá:
No café da manhã (depois do treino eu tenho o hábito de malhar em jejum), tomo uns iogurtes com base em proteína e meio mamão papaia ou uma fatia de melão ou a fruta que tiver em casa e água de coco: No almoço pode ser carbo (um prato de massa com molho de tomate – molho branco, jamais – ou alcachofra, que eu adoro também, hoje comi duas enormes) e no jantar evito o carbo, vou de salada com frango grelhado ou sopa (jantar sempre em menor porção). Ah! Adoro comida japonesa, acho sempre uma ótima dica para o jantar. E durante os intervalos, às vezes dá uma fome ai eu como alguma coisa integral, ou um queijo.

Por Janaina Moro Fotos Divulgação, JPC Globo: João Cotta e JM Globo: João Miguel Júnior
Por Janaina Moro
Fotos Divulgação, JPC Globo: João Cotta e JM Globo: João Miguel Júnior

Exp.: Mãe do Vittorio, como está sendo a experiência de combinar a maternidade com os projetos profissionais? Ele gosta de te ver na TV?
A.G.: O melhor é que amo o que eu faço. Então, desde que o Vittorio era neném, eu falava no berço antes de sair. Lógico que ele não entendia, mas eu falava: “Mamãe está indo trabalhar muito feliz e mamãe já volta”, sempre sai contente para trabalhar, nunca precisei correr ou me esconder. O Vittorio nunca chorou de fato por eu estar indo trabalhar e também nunca coloquei minha falta de rotina, minhas viagens a trabalho como um fardo ou um problema. Claro que preferiria estar com ele, mas acho que essa minha postura em relação ao trabalho me ajuda muito a ser leve, mesmo quando tenho que ficar dez dias longe dele (de casa), claro, morro de saudade, mas a gente tem Skype, ele tem avô, tem duas avós (falo pra ele que ele é um privilegiado por ser rodeado de gente que o ama), a gente tem o Xalana (um amado na família e pelo Vittorio), ele tem a babá, enfim tem uma vida que não falta amor, não falta atenção, não falta espaço para ele brincar. É claro que eu prefiro estar, mas a minha ausência é uma ausência que não dá essa sensação, por que de toda forma eu falo toda hora, ligo, tenho todo mundo perto dele e sei de todos os seus passos. E uma coisa que eu sempre falo é que o tempo que a gente tem, não importa se é 10 minutos, ou 30, ou uma hora, o que importa é a qualidade. Se eu tiver cinco minutos, que sejam agradáveis, tanto para mim como para ele, seja fazendo uma atividade ou planejando uma viagem. Sempre pensei assim.
O Vittorio assiste pouca televisão, por falta de tempo mesmo, mas as vezes assistimos juntos a novela, por exemplo, ele adora e curte desenhos e, claro Netflix já que a mãe dele não perde um reality show, eu sei que muita gente torce o nariz, mas eu realmente me divirto muito, além disso, como uma boa brasileira a novela não me escapa.

Exp.: Adiante projetos futuros?
A.G.: Olha eu não penso muito no futuro, aliás, o máximo de futuro que me permito pensar é uma semana para frente, sou ansiosa por natureza e, se eu fizer qualquer tipo de plano, acho que não durmo mais. Então deixo a vida me levar.

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