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Por Janaina Moro
Fotos Leo Fagherazzi

A atriz que interpreta Diana, em Deus Salve o Rei (Globo), soma 25 anos de carreira e alegra-se em estar de volta à emissora ao qual estreou aos 8 anos de idade!

Fernanda Nobre é rosto conhecido do público, estreou nas telinhas aos 8 anos de idade, em Despedida de Solteiro (Globo) e ficou conhecida nacionalmente depois de viver a vilã Bia, personagem emblemática de Malhação, no ano 2000 e, até hoje é lembrada pelo papel que fez. “Me sinto muito feliz com isso e me emociono, de verdade, em ver que, depois de 16 anos que estreei na novela, as pessoas ainda falam sobre ela com enorme paixão e nostalgia”, explica a atriz.
Em sua trajetória artística, Fernanda já passou pela emissora de Edir Macedo (Rede Record), onde fez muitas novelas, atuou em filmes nacionais, como João, O Maestro, além de ter sido indicada ao prêmio Shell, por seu papel no Teatro, em O Corpo da Mulher como Campo de Batalha. Agora a atriz está de volta a emissora carioca e dá vida a Diana, em Deus Salve o Rei. Confira a entrevista com a atriz, na integra.

Expressão: Começou na carreira artística aos 8 anos de idade, em Despedida de Solteiro e completou este ano 25 anos de carreira. Há algum arrependimento de ter começado a trabalhar ainda criança, ou não?
Fernanda Nobre: Não, pelo contrário, foi muito bom! Trabalho na televisão desde os 8 anos de idade e isto me trouxe desde muito cedo um senso de responsabilidade e comprometimento. Mas é importante ressaltar que foi bom porque tive uma família muito bem estruturada, que me deu suporte emocional, tive a sorte de tudo ter sido bem administrado pelos meus pais, o mercado de trabalho não é um ambiente para crianças, é preciso uma base muito grande.

Expr.: Após ter passado por outra emissora e outros projetos. Como é retornar à Rede Globo após 13 anos?
F.N.: Me deu uma felicidade imensa! Volto à emissora que fez parte da minha primeira formação artística e que sempre foi muito carinhosa comigo. Eu aprendi, há alguns anos, que precisamos amar o que fazemos para conseguirmos aprofundar cada vez mais nossa busca e assim poder estar perto dos grandes, trabalhando e aprendendo dia a dia com eles. E posso falar, sem falsa modéstia, que sou agraciada nisto há um bom tempo.

Expr.: É verdade que o público eternizou a sua personagem Bia, em Malhação?
F.N.: A Bia foi um máximo. Ela é inesquecível, qualquer lugar que eu vá as pessoas falam com sorriso no rosto da Bia. Me sinto muito feliz com isso e me emociono, de verdade, em ver que, depois de 16 anos que estreei na novela, as pessoas ainda falam sobre ela com enorme paixão e nostalgia. É um presente para o ator passar por uma personagem emblemática em sua carreira, melhor ainda quando ela se torna inesquecível na memória do público. A Bia foi uma vilã de enorme sucesso na televisão e o público amava odiá-la!

Expr.: Na trama Deus Salve o Rei sua personagem Diana é a melhor amiga de Amália (Marina Ruy Barbosa) como é a relação de vocês na vida real?
F.N.: A Marina é uma profissional admirável, além do talento que é inquestionável. Ela tem muito comprometimento com a profissão, o que faz com que seja delicioso o jogo em cena e o dia a dia com ela. Estamos nos divertindo muito e nossa parceria ultrapassou sim as telas.

Expr.: Diana é bem desconfiada do amor e das amizades, como é a Fernanda nas relações pessoais?
F.N.: Sou completamente o contrário! Sou muito intensa, me entrego e me envolvo muito.

Expr.: No início de 2017, foi indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz pela interpretação na peça O Corpo da Mulher como Campo de Batalha. Como costuma se preparar para as personagens?
F.N.: O Corpo da Mulher como Campo de Batalha é um espetáculo que tenho a oportunidade de construir com o meu trabalho, uma denúncia dolorida sobre o que é ser mulher numa sociedade machista. Eu interpreto uma mulher que sofreu um estupro coletivo e que se vê grávida de um deles. Sou uma mulher estudiosa na questão do feminismo, na minha própria investigação de desconstrução do meu machismo, e para fazer esta personagem mergulhei ainda mais neste estudo me deparando com a nossa realidade assustadora sobre a violência contra as mulheres. Eu sou muito feliz fazendo teatro e, principalmente, uma peça que aborde este tema, pois o teatro é um lugar onde temos autonomia de nossos discursos, onde reafirmamos nossas escolhas como artistas e cidadãos e exercitamos nossas diversas visões de mundo na esperança de ressignificar o nosso entorno.

Expr.: Ano passado, esteve nos cinemas com o filme João, O Maestro, do Mauro Lima. Interpretou Sandra, a personagem que representa as quatro esposas do pianista. A sétima arte também a fascina?
F.N.: Muito! A experiência do cinema é indescritível. Ainda mais quando é um projeto como o filme João, O Maestro. Eu já tinha trabalho com o Mauro Lima, em uma série para o Canal GNT, Copa Hotel, série que ele escreveu e dirigiu e foi um dos trabalhos que tive mais prazer na minha carreira.
Acho o Mauro um gênio, o considero singular no mercado atual, confio completamente no seu bom gosto e maneira de contar uma história. O filme sobre o maestro não poderia ser diferente, ele é lindo, a história de João Carlos Martins é uma grande referência de superação e reinvenção de si próprio.

Expr.: Filha de psicanalista ajudou nas suas questões da maneira como analisa o mundo?
F.N.: Minha criação foi com base no desenvolvimento emocional. Eu e minhas irmãs fizemos análise desde crianças e temos uma facilidade muito grande de percepção de nós mesmas, do autoconhecimento e elaboração do nosso emocional. Pela minha experiência pessoal, acho que análise tinha que estar no SUS.

Expr.: Como é o seu dia a dia? Gosta de badalações? Tem muitas amigas?
F.N.: Sou super animada e também muito caseira. Acho que sou um equilíbrio das duas coisas. Tem gente que precisa surfar ou meditar para desestressar, eu preciso de uma pista de dança. Dançar em festa com os amigos é um dos meus maiores prazeres.

Expr.: Nesse dia dos namorados, costuma comemorar com o marido?
F.N.: Não sou nada ligada a esta data. Mas usamos como desculpa para fazermos um mimo um ao outro.

Expr.: É vaidosa? Como é a sua alimentação e atividades físicas?
F.N.: Sou vaidosa, adoro moda e maquiagem. Tenho uma alimentação super equilibrada e faço exercício três vezes por semana.

Expr.: Quais são seus futuros projetos pessoais?
F.N.: Acabando a novela, estou com duas peças engatilhadas.

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