Caroline Zawadzki
Caroline Zawadzki

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Por Redação
Fotos Salomon Urraca

Curiosidades sobre a modalidade que cresce no Brasil e no mundo

O Fisiculturismo ou culturismo é o uso de exercícios de resistência progressiva para controlar e desenvolver os músculos do corpo. Utilizam-se de treinamento em resistência de pesos, repouso e nutrição especial, acrescentando proteína extra à alimentação, também com suplementos alimentares. Outra forma de aumentar a massa muscular, mas não recomendada é através da utilização de anabolizantes. Os anabolizantes são hormônios sintetizados, que causam graves danos à saúde e são proibidos. Os indivíduos adeptos ao fisiculturismo participam de disputas que ocorrem em apresentações coletivas ou individuais, de comparação dos corpos e, os critérios são: volume, simetria, proporção e definição muscular.

Segundo a cardiologista e médica do esporte Dra. Chiara Brandão, essa crescente procura pela musculação, juntamente com o desejo de se tornar um atleta aumentou e a modalidade tem ganhado mais adeptos, sejam eles atletas, preparadores ou, até mesmo, expectadores das apresentações.

Todas as competições oficiais do esporte são feitas através de federações. A Federação Internacional de Fisiculturismo (IFBB) é a mais conhecida mundialmente e promove campeonatos pelo mundo. Os atletas são divididos dentro de determinadas categorias. Cada categoria tem um padrão físico a ser alcançado por eles. Mas no geral, alguns elementos são fundamentais para todos, tais como densidade muscular, definição, simetria e beleza geral.

A origem da modalidade
O fisiculturismo iniciou há muitos anos, na Grécia e no Egito há registros de competições envolvendo disputas de beleza e simetria corporal. O fisiculturista mais famoso da história é o ex-ator e político (atualmente governador da Califórnia – EUA) Arnold Schwarzenegger.
“Nem todo mundo possui uma genética favorável para ser fisiculturista”.

Segundo a especialista os fisiculturistas são atletas que levam a sério a tríade treino intenso, dieta adequada e sono reparador. Os competidores são acompanhados por um profissional que o acompanha no momento antecessor a competição, período considerado mais crítico e desafiador. “Cada fisiculturista tem que possuir uma individualidade em seu treinamento, cabendo aos profissionais envolvidos tentarem se aproximar cada vez mais de seus atletas e descobrirem suas falhas e corrigi-las antes do evento. É sempre bom lembrar que há a necessidade de anos de treinamento para se conseguir uma maturidade muscular e que nem todos possuem uma genética favorável para alcançar tão rápido uma boa estrutura muscular capaz de colocá-las ao palco”, explica a Dra. Chiara Brandão, cardiologista e médica do esporte.

Campeã brasileira de fisiculturismo Caroline Zawadzki, se destaca nos Estados Unidos

Caroline Zawadzki

O universo do fisiculturismo de Miami (EUA) ganhou uma forte competidora – a brasileira Caroline Zawadzki (38). Desde que se mudou com o esposo Gabriel (também seu preparador físico) para a américa do norte, a ex bailarina clássica ostenta 30 importantes títulos em campeonatos como Arnold Classic Ohio 2018, Europa games, em Orlando e Desert Classic Jay Cutler, em Las Vegas.

Antes de entrar de cabeça para o mundo das competições, Caroline era preparadora física dos atletas Jennifer Maia (UFC), do lutador de Jiu-Jitsu Everson “Macaco” Rocha, bicampeão brasileiro e vice campeão mundial pela CBLP, além de muitos outros atletas das artes marciais.

“Vários atletas vinham me perguntar por que eu também não competia, já que mantenho sempre o ‘shape’ em dia e tenho a ‘receita’ necessária para isso. Foi quando conversei com o Gabriel (esposo) e resolvi encarar”, relembra.

A vida de competições no exterior não é uma novidade para a loira, que morou no exterior durante muito tempo, no qual participava dos eventos de dança, na categoria ballet clássico, sua paixão desde criança. Mas, ao voltar para o Brasil, deixou de lado o ballet para cursar a faculdade de Educação Física, foi a partir desse momento que descobriu a musculação.

A atleta lembra que o seu primeiro grande convite veio em uma viagem ao Rio de Janeiro, quando foi vista por um organizador do Arnold Classic Usa, em decorrência desse encontro, participou do famoso campeonato e, em 2010, sagrou-se campeã brasileira, no ano seguinte ficou no top 5 do Arnold Classic Usa.

Caroline Zawadzki

“Participar do Arnold Classic é uma sensação única e um sonho para qualquer fisiculturista, porque estamos falando de um dos campeonatos mais renomados e disputados do mundo”, finaliza.

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