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“Ouvir os conselhos da Fernanda Montenegro, suas histórias e as do Lima Duarte, contracenar e observar a Laura Cardoso é uma linda oportunidade de aprender com quem fez a história do nosso teatro. Me orgulho de fazer parte disso”
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A atriz Giovana Cordeiro faz enorme sucesso na pele da Cleo, neta da vidente Mercedes (Fernanda Montenegro), em O Outro Lado do Paraíso. A grande chance de mostrar o seu trabalho em horário nobre, veio esse ano, mas desde os 17 que a bela morena frequenta os estúdios Globo. Aos 21 anos teve sua primeira oportunidade quando foi selecionada para viver Stefany em “Rock Story”, e acabou roubando tanto a cena que terminou a novela como par do protagonista Leo Régis (Rafael Vitti). “A oportunidade vem e a margem dela é sempre flexível, quem faz ela grande ou pequena é a nossa dedicação. Rock Story era “apenas” uma participação, com data para começar e data para acabar e eu coloquei na minha cabeça que era aquela a minha oportunidade. Foi o meu primeiro “sim” para uma novela na Globo.
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Eu iria aproveitar da melhor forma possível e alguns meses depois estava lá de volta como elenco. Eu joguei para o universo com bastante força”, explica Giovana. Aqui, a atriz comenta sobre as surpresas que surgiram da sua atual personagem, como o despertar da clarividência e revela que também já teve experiência com a mediunidade. Confira!
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Expressão: Quando optou pelo ramo das artes cênicas? Seus familiares têm a veia artística?
Giovana Cordeiro: Meus pais trabalhavam com esportes desde que eu me entendo por gente. O foco era o futebol, mas eles já tiveram um centro esportivo, então o esporte sempre foi muito acessível na minha vida e eu sempre amei. Hoje em dia só o meu pai trabalha ainda nesse ramo, ele é empresário e faz tudo que envolve futebol, desde empresariar jogadores, até promover campeonato para crianças. A minha mãe, hoje, trabalha como administradora de uma empresa e tem mil e uma utilidades. Eles Sempre acreditaram que eu seria artista, sempre me apoiaram e acreditam mais no meu potencial do que eu mesma, as vezes. Meu avô era o artista da família, era deficiente e pintava incrivelmente bem. Tenho um primo músico, que nunca deixa de ir a uma peça minha. A música é uma coisa que está sempre envolta na nossa família. Mas todos sempre me incentivaram a estudar, a ir para os testes, a ouvir minhas queixas e meus momentos de crise. A minha família é fundamental demais em tudo o que eu faço.
Expr.: Como foram os testes para viver Cleo (Cleonice), a neta de Dona Mercedes (Fernanda Montenegro) em “O outro lado do paraíso”?
G.C.: Primeiro eu fiz um teste sem uma definição de personagem e soube que estaria dentro da obra. Depois fui chamada para mais um teste com dois textos já para a Cleo. Nesse dia soube que faria a neta da personagem da Fernanda Montenegro. O texto abordava bem o que está acontecendo agora com a Cleo, ela querendo conquistar suas próprias coisas, queria se vestir bem e tudo mais e, o outro texto, era com um cliente, já como garota de programa.
Expr.: Como é atuar ao lado de atores do primeiro escalão da TV Globo, como Lima Duarte e Fernanda Montenegro?
G.C.: É uma grande realização, um marco para sempre na minha carreira. Espero e sei que farei outras coisas, mas essa novela, esse momento e esses colegas de cena vão ficar marcados sempre! É um momento quase surreal. Ouvir conselhos da Fernanda, ouvir as suas histórias e as do Lima Duarte, contracenar e observar a Laura Cardoso é uma linda oportunidade de aprender com quem fez a história do nosso teatro. Me orgulho de fazer parte disso.
Expr.: Qual a sua opinião sobre o título de musa do folhetim?
G.C.: Não carrego esse título e nem sinto isso. Para mim a novela é cheia de mulheres que, além de lindas, também são ótimas atrizes, tanto das outras gerações quanto da minha. E digo isso com muito orgulho dessas minhas amigas, que são tão novas quanto eu e estão fazendo um trabalho incrível, como a Bella Piero, a Gabi Mustafá. Se for para assumir algum título eu tenho que dividir com elas (risos). Entendo isso como uma forma de elogio, até porque a minha personagem tem essa narrativa da menina, que se descobre mulher, que encanta as pessoas com a sua beleza.
Expr.: Na trama você chegou a morar no bordel. Como foi a preparação para a personagem?
G.C.: Todo o elenco passou por uma fase de preparação antes das gravações. Tiveram duas fases na novela e a preparação foi dividida assim também. A gente experimentava muito ali, tínhamos trabalhos de expressão corporal e voz. Mas eu assisti a muitos filmes, vi muitos documentários e programas que eu achava que tinham a ver com o universo da minha personagem. Às vezes eu lembrava de alguma referência para um determinado aspecto para a Cleo e ia procurar sobre, coisas que só fizeram sentido para mim mesmo. Durante esse tempo de preparação, a gente levava diariamente a referência. Todo o núcleo do bordel pesquisou muito, foi falar com garotas de programa e íamos trocando essas experiências. A união com elas me ajudou muito.
Expr.: Em O Outro Lado do Paraíso, Mercedes percebe que a neta Cleo herdou o dom para ouvir as mesmas vozes que vêm do além. Qual a sua opinião sobre a clarividência? Chegou a fazer estudos sobre o tema para viver a personagem?
G.C.: Essa situação me pegou totalmente de surpresa, nem imaginava que a Cleo poderia ir para esse caminho, mas eu fiquei muito feliz com essa escolha do autor. A gente tem muita possibilidade dentro de uma obra do Walcyr Carrasco. Então eu não fiz preparação específica para isso, a minha maior referência como personagem vai ser a própria Mercedes. Mas também não é um universo muito distante. A minha avó que já faleceu era médium, esse contato era bem forte na minha infância, por exemplo. A minha família é espírita e essa relação com o que é místico é natural para mim. Espero agora ter possibilidades e representar isso da forma mais sutil e respeitosa.
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Expr.: Tem esse lado intuitivo? Conte-nos algumas situações?
G.C.: Eu sou muito sensitiva, não sei muito sobre o meu lado espiritual, porque não desenvolvo isso como um trabalho, ainda. Mas eu já vivi algumas situações. Uma vez eu soube de uma notícia por uma amiga de que um parente dela tinha adoecido e eu contei tudo o que ele estava passando, sem ela me dizer nada. Eu ainda era criança. Ela ficou surpresa com o fato de eu já saber e eu tinha certeza de que ela já havia me contado isso e, ela me disse que não era possível, porque tinha ficado sabendo no dia anterior. Até hoje não sei o que aconteceu de fato, mas eu tenho a exata memória dela me contando a mesma história uns dias antes. Outra situação foi quando o meu avô teve um aneurisma. A gente não morava na mesma cidade, mas eu sempre fui muito ligada a ele e nesse dia eu acordei mal e fiquei a manhã inteira falando que não estava me sentindo bem, que estava triste, sem motivo e, tinha um pressentimento como se algo de ruim fosse acontecer. Poucas horas depois eu soube que teria de ir para a cidade deles e entendi tudo: alguma coisa tinha acontecido com o meu avô!
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