[et_pb_section bb_built=”1″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text _builder_version=”3.0.106″ background_layout=”light”]

“Estou levando o pop/funk para o mundo, quero que as pessoas conheçam a música que fazemos, aqui, no Brasil.”

A cantora e compositora Ludmilla, se tornou fenômeno musical ao vender, em apenas cinco anos de carreira, mais de 500 mil cópias e ser indicada a 23 premiações, sendo ganhadora do“Radio Music Awards Brasil”. Alcançou fama em 2012 com a canção “Fala Mal de Mim”, a artista lembra que começou a sonhar em ser musa ainda na infância, inspirada pela Beyoncé.

“A Beyoncé foi a primeira mulher negra na música que me fez sentir representada. Ela é ousada, faz coisas que as pessoas nem esperam. Eu a via na televisão toda poderosa, usando roupas diferentes, cabelos diferentes e sabia que também poderia conquistar o meu espaço”, explica Ludmilla. E foi assim, que passou a ser conhecida no meio musical por MC Beyoncé, mas não demorou para deixar para trás o nome da musa americana e assumir sua própria identidade e foi com ela que Ludmilla, passou a ser indicada ao Grammy Latino e ao Latin Music Italian Awards.

Ludmila
Ludmila

Este ano trouxe seu primeiro álbum de vídeo “Hello Mundo” gravado em Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, e carrega o single “Favela Chegou” com a participação da cantora Anitta. Confira a entrevista.

Expressão: O começo da sua carreira foi gravando vídeos em casa, de onde surgiu a paixão pela música?
Ludmilla: Eu venho de uma família muito musical, desde nova acompanhava as rodas de pagode e samba que a minha família promovia. Comecei a cantar nessas rodas aos oito anos de idade, conforme fui crescendo fui tendo outras referências também e gostando de outros gêneros. A música sempre me moveu e motivou. É tão parte de mim que nunca me imaginei fazendo outra coisa a não ser me apresentar.

Expr.: Como foi sua infância em Duque de Caxias?
Ludmilla: Foi uma infância bem tranquila e normal. Eu costumava sair bastante com as minhas amigas aos finais de semana, o que deixava a minha mãe doida com isso, mas, de certa forma, eu sempre fui diferente, sempre quis ser diferente, então sofri desde muito nova com o preconceito. Na época, ser negra e loira, por exemplo, não era algo muito aceito, mas eu era mesmo assim. Tinha referências internacionais, como a Beyoncé, por exemplo, e se ela era, por que eu também não poderia ser? Mas no geral aproveitei muito a minha infância.

Expr.: Por falar na cantora internacional, antes da fama era conhecida como MC Beyoncé, a musa é uma inspiração para você?
Ludmilla: Na verdade eu tive o destaque já com esse nome artístico, depois mudei, mas, sim, ela é uma grande inspiração para mim. A Beyoncé foi a primeira mulher negra na música que me fez sentir representada. Ela é ousada, faz coisas que as pessoas nem esperam. Eu a via na televisão toda poderosa, usando roupas diferentes, cabelos diferentes e sabia que também poderia conquistar o meu espaço.

Expr.: Já foi indicada ao Grammy Latino e ao Latin Music Italian Awards…
Ludmilla: Cara, é incrível isso! Eu fico muito feliz e honrada de ter esse reconhecimento lá fora, principalmente porque já ouvi de muitas pessoas que o gênero que canto não ia chegar em lugar nenhum. Hoje provo que não é bem assim. Fiz duas turnês pera Europa já e sou muito bem recebida, não tem coisa melhor do que isso. Estou levando o pop/funk para o mundo, quero que as pessoas conheçam a música que fazemos, aqui, no Brasil.

Expr.: Atualmente sua mãe é a sua empresária, como lida com essa relação entre vocês?
Ludmilla: Nossa relação é ótima, minha mãe é a parceira da minha vida, que me apoia em todas as empreitadas, assim como eu também a incentivo. Ela é um braço meu na “Sem Querer Produções”, por exemplo, um agenciamento o qual abri ano passado. Mas todas as questões relacionadas à minha carreira são tomadas por mim e uma outra equipe, que envolve meu empresário, gravadora e assessoria. É um time grande que tenho.

Ludmila
Ludmila

Expr.: Qual foi o momento mais marcante de sua carreira até hoje?
Ludmilla: Ah, eu tive vários momentos marcantes. Acho que a cada momento em que coloco uma meta e consigo alcançá-la se torna especial. Esse ano tive vários, a apresentação no réveillon de Copacabana; a gravação do meu primeiro DVD, por exemplo; ter as minhas composições alcançando os ‘charts’ e tendo uma repercussão positiva. E olha que o ano está praticamente no início, ainda tem muita coisa boa vindo por aí.

Expr.: Tinha algum sonho antes de se tornar famosa, o qual conseguiu realizar?
Ludmilla: O maior deles era poder viver da música e hoje se tornou realidade. Não é uma coisa fácil, todo mercado de trabalho é competitivo, mas consegui batalhar pelo meu espaço.

Expr.: Além de cantora e compositora é também empresária, fale um pouco sobre atuar em ramos tão distintos?
Ludmilla: De certa forma não são ramos tão distintos, porque todos são voltados para a música e os que não são, é de beleza, algo que consumo bastante também. Escrever música é algo muito natural para mim, tenho várias engavetadas que vou escrevendo e compartilhando com os amigos. Gerenciar essa vertente empresária é um desafio mais por conta da minha agenda, que é muito cheia, mas sempre tenho em mente o que quero e aonde quero chegar com elas. Para isso, conto com a ajuda da minha família e equipe.

Expr.: Como é ser mulher e negra no universo musical?
Ludmilla: Não é fácil, mas não só no universo musical, no mundo em si. Nós sofremos por sermos mulheres e então por sermos mulheres negras, temos que lutar quatro vezes mais do que qualquer outra para conquistar o nosso espaço. É uma constante batalha. É claro que já conseguimos muitas coisas, mas ainda há um longo caminho pela frente, que é uma reforma tanto social como íntima, também.

Expr.: Você sempre foi segura como transparece ser hoje em dia?
Ludmilla: Não. Eu já fui muito insegura e ainda sou em alguns momentos. Eu acho que é uma questão de trabalhar isso em nós mesmas todos os dias, porque cada dia é diferente, com situações novas, desafios novos. É normal bater uma insegurança.

Expr.: É dona de um corpo super em forma, se considera vaidosa?
Ludmilla: Eu sou um pouco, sim, mas não neurótica. Não fico preocupada em ir à academia todo dia, comer certinho e ter uma alimentação restritiva, por exemplo. Eu me cuido, tenho um estilo de vida que é muito agitado e que exige muito do corpo, então preciso estar bem, mas tudo com equilíbrio.

Ludmila
Ludmila

Expr.: Tem o sonho de ser artista internacional?
Ludmilla: Hoje em dia é algo que quero concretizar, sim, mas com calma. Acredito muito que tudo tem o tempo certo de acontecer e é aos poucos que conquistamos isso. Mas tenho feito e pensado em alguns projetos mais internacionais, sim.

Expr.: Adiante projetos futuros?
Ludmilla: No momento eu estou bastante focada no lançamento da gravação do DVD “Hello Mundo”, que acontece logo mais. Além de estar no “Show dos Famosos”, algo que exige bastante de mim. Nos próximos meses vou fazer mais uma turnê internacional e em setembro venho no Rock in Rio pela primeira vez. Estou bem animada para os projetos que tenho pela frente.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]