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Por Redação
Foto Divulgação

Um estudo da Universidade de Bar-Ilan, em Israel, mostrou o que chamamos de instinto maternal não é uma característica só das mulheres, homens também desenvolvem conexões neurais que estão ligadas aos cuidados. Isso significa que os homens que assumem o papel de principais cuidadores dos filhos apresentam maior atividade nas áreas do cérebro que processam as emoções, concluiu o estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences. Conduzida por Ruth Feldman, professora de Psicologia na Universidade Bar-Ilan, em Israel, a investigação sugere a possibilidade de existir uma rede nervosa sensível à função que os pais ocupam na educação dos filhos.

A pesquisa foi feita através de duas famílias Israelitas: Uma família tradicional, e outra família de homossexuais masculinos. Ambos os casais levaram os bebês para casa logo após o nascimento e dividiram igualmente as reponsabilidades (todos os participantes do estudo eram pais pela primeira vez).

Os pesquisadores visitaram as famílias em suas casas, filmando cada pai com a criança e depois com os pais e filhos sozinhos. A equipe, que incluía colaboradores do Centro Médico Tel Aviv Sourasky, também coletou amostras de saliva de todos os pais antes e depois das sessões gravadas em vídeo para medir a ocitocina – um hormônio liberado em momentos de intimidade e afeição. Após a visita domiciliar, os participantes foram submetidos a ressonância magnética funcional para observar como seus cérebros reagiram assistindo as fitas de si mesmos com seus filhos.

Ambos os casais mostraram a ativação do que os pesquisadores chamam de “rede parental” que agrupou duas vias ligadas e separadas no cérebro. Um circuito engloba estruturas evolutivamente antigas, como amígdala, que lidam com emoções fortes. A outra via surge em resposta ao aprendizado e a experiência e inclui partes do córtex pré-frontal.
A primeira vista, no casal heterossexual a descoberta parece sugerir que as mães estão mais preparadas para nutrir e proteger e, possivelmente se preocupar com seus filhos, enquanto os pais, podem desenvolver essas características, através do cuidar, comunicar e aprender com seus bebês.

E no caso do casal homossexual, cada parceiro era um cuidador principal, todos eles mostraram atividades que espelhava as das mães. “Está claro que todos nós nascemos com o circuito para nos ajudar a sermos cuidadores sensíveis e a rede pode ser ativada através dos pais”, finaliza Pelphrey.

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