Cris Dias

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Apresentadora do “Globo Esporte” solta o verbo: “Já sofri preconceito; por ser mulher e saber “menos”, por ser “bonitinha”, é o tempo todo a mulher sendo subjugada pelo gênero”.
A apresentadora do “Globo Esporte” e do “Bom Dia Brasil” (Rede Globo) Cristiane Dias, mais conhecida como Cris Dias é mãe do pequeno Gabriel e filha do ex-atacante do Grêmio César Oliveira. Viciada em kitesurf, onde conheceu a modalidade após uma viagem de trabalho para o Caribe, a jornalista lembra que antes da sua primeira grande oportunidade no segmento esportivo, passou por vários setores do jornalismo, entre eles nas editorias de “economia”, “cidade”, além de assessoria de imprensa.

Cris conta que mesmo tendo um pai atleta virou esportista por acaso, seu primeiro trabalho como jornalista esportiva foi como apresentadora do quadro de esportes radicais na TVE chamado “Stadium”. Em 2006 começou a trabalhar para a Rede Globo, onde passou a apresentar o programa “Esporte Espetacular”, aos domingos, até outubro de 2010, após essa temporada passou a apresentar o “Globo Esporte RJ” e o “Globo Esporte Rede”. Também apresentou a Copa do Mundo ao lado de seu parceiro de trabalho Ivan Moré no programa “Sportv News Copa” para o canal Sport TV. Além de apresentadora a musa também dedica seus esforços ao seu site diasdecris.com no qual pretende compartilhar momentos da sua vida: “É um portal de variedades, afinal, sou esporte e muitas outras coisas”, confira a entrevista:

Expressão: Quando decidiu pela profissão de jornalista esportiva?
Cris Dias: Eu queria ser jornalista, por conta da facilidade para contar histórias e falta de rotina. Virei esportiva por acaso. Sempre amei e pratiquei esportes, mas achava uma editoria muito disputada. Acabei indo para o esporte por acaso, cobrindo colegas e nunca mais saí.

Expr.: O seu nome está ligado ao entretenimento, mas antes de atuar no quadro de esportes no telejornal “Bom Dia Brasil” e também o programa “Globo Esporte”, já havia feito algo no segmento?
C.D.: Sim, apresentei programa de esportes na TV Brasil, e de lá me chamaram para a Globo. O esporte me persegue e eu adoro.

Expr.: Acredita que mulheres jornalistas, especialmente no ramo esportivo ainda sofrem preconceitos? Ou não?
C.D.: Mulher sofre preconceito até hoje, independente do ramo. O machismo está muito enraizado na nossa sociedade, é um processo de desconstrução muito complexo e que leva tempo. Portanto, claro que já sofri preconceito; por ser mulher e saber “menos”, por ser “bonitinha”, é o tempo todo isso, a mulher sendo subjugada pelo gênero. É duro e aos poucos estamos mudando isso.

Expr.: Já fez coberturas de vários eventos importantes, como Copa do Mundo e Olimpíadas, bate o nervosismo?
C.D.: Posso estar há mais de dez anos na carreira, mas não tem como não dar aquele frio na barriga. É muita “responsa”, é muito importante, além disso é o momento em que estamos em destaque. Queremos que dê tudo certo. Então, claro, bate um nervosismo, por
mais “macaca velha” que a pessoa seja.

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