Giullia Buscacio

Confira a trajetória da atriz e sua coleção de papéis bem-sucedidos nas telinhas.

No auge dos 23 anos, Giullia Buscacio se firma como uma das atrizes mais promissoras de sua geração. A jovem acaba de encerrar uma participação exitosa no folhetim “Éramos 6” (Rede Globo). Sua performance, ao dar vida a personagem Isabel, uma menina independente que ia contra os valores da época – recebeu grandes elogios do público.
Essa não é a primeira vez que a atriz chama atenção por interpretar mocinhas, nem um pouco indefesas. Em 2016, teve o primeiro destaque de sua carreira com Olivia, na novela “Velho Chico” (Rede Globo), personagem determinada, que estava disposta a ir contra tudo e todos para viver um grande amor. Agora está na telinha novamente, como a índia Jacira, na reprise de Novo Mundo (Globo), uma de suas personagens mais marcantes na TV. Confira o nosso bate-papo com a atriz, para ver a origem do talento em viver mulheres fortes na teledramaturgia.

Expressão: Iniciou nas telinhas com a personagem Paty, aos 12 anos, em “A Lei e o Crime” (Record), após essa produção veio a participação em “Balacobaco”, na mesma emissora. No ano de 2015 migrou para Rede Globo, no qual participou da novela “I Love Paraisópolis”, com a personagem Bruna, depois disso emendou várias produções globais. Quando decidiu se tornar atriz?
Giullia Buscacio: Desde muito nova. Eu nem sei dizer. Eu só tinha esse desejo e encanto pela atuação. E, por sorte, tive o apoio dos meus pais. Comecei ainda criança e fui emendando trabalhos. Tenho tido a sorte de fazer papéis bem diferentes uns dos outros nesse tempo. E para ser sincera, não consigo me imaginar fazendo outra coisa.

Expr.: O universo das celebridades sempre fez parte do seu cotidiano, já que é filha do ex-jogador de futebol, Júlio César “Julinho”. De alguma forma essa vivência contribuiu para a sua decisão pelas artes cênicas? O seu pai a incentivou?
G.B: A profissão do meu pai me permitiu viajar e viver em muitos lugares. Nasci na Ilha da Madeira, em Portugal. Acho que viajar, conhecer lugares, pessoas e culturas despertaram em mim esse olhar artístico. Gosto de observar os outros, de ver como se relacionam e agem. Meu pai e minha mãe sempre me apoiaram.

Expr.: O ano de 2016 foi decisivo, já que participação na novela “Velho Chico” (Globo) trouxe mais visibilidade para sua carreira, tanto com a sua personagem Olívia, como pela formação do par romântico que fez com o ator Gabriel Leone, a atuação do casal foi aclamada pelo público. Como foi participar desse projeto e quais os maiores aprendizados que ele trouxe?
G.B: Foi um trabalho muito especial e intenso. Um tipo de experiência que me transformou mesmo. Foi um mergulho profundo. Uma equipe muito unida e tive a honra de conviver com o Domingos (Montagner), que foi um cara muito especial e um grande colega de cena.

Expr.: Acabou de se despedir da personagem Isabel em “Éramos Seis” (Globo), novela baseada no romance clássico da literatura brasileira, escrito por Maria José Dupré. Na trama deu vida a filha mais nova da protagonista Lola (Gloria Pires), como foi fazer parte de um elenco e roteiro tão consagrados entre os brasileiros?
G.B: Éramos Seis foi uma história emocionante. Tínhamos a missão de reviver esse clássico da teledramaturgia e a sensação é de missão cumprida. Através daquela família, falamos de temas tão atuais e de uma forma amorosa. Contracenar com Glória Pires e Antonio Calloni foi um grande presente mesmo. Atores dedicados e muito generosos com os colegas de cena. Eles trocam e apoiam. Foi muito especial. Aliás o elenco era muito unido. Foi um trabalho intenso, mas tão prazeroso que passou voando.

Expr.: Como foi a experiência de interpretar uma personagem que já foi vivida por atrizes como Luciana Braga e Maria Izabel de Lizandra, uma vez que essa produção já é a quinta adaptação da história para novelas. Quais foram as principais diferenças da sua Isabel, comparada com as outras de “Éramos Seis”?
G.B: São grandes atrizes. Tive a alegria de conhecer e contracenar com a Luciana na reta final de Éramos Seis. Nosso encontro foi bem emocionante. Eu quis criar a minha versão da Isabel, mas acredito que a essência da personagem permaneceu. Isabel é uma menina à frente do seu tempo, movida por sentimento. Eu sou suspeita para falar dela.

Expr.: Com o fim da novela, quais são os seus próximos projetos?
G.B: Eu vou tirar férias, mas, se depender de mim, já já eu volto a trabalhar. Amo o que faço e não consigo ficar parada não. Em breve terei novidades para vocês.