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Por Gabrielle Marinelli
Foto Wagner Carvalho
O humor da atriz que dá vida a professora Brigitte, em “Malhação, Vidas Brasileiras!”
Para quem se diverte com a cômica professora de matemática Brigitte, em Malhação, mas não conhece a história de sua intérprete, saiba que Marianna Armellini é, além de atriz, humorista e já integrou o elenco do programa “É Tudo Improviso”, na Band, fez a série “Vida de Estagiário”, na Warner e passou pela novela “Guerra dos Sexos”, da Rede Globo. Além disso, desde 2004 integra o grupo de humor “As Olívias”, com Renata Augusto, Cristiane Wersom, Sheila Friedhofer e Victor Bittow, com o grupo faz sucesso no teatro por meio do espetáculo “As Olívias Palitam”. Em 2015 criou um canal de humor no YouTube junto com atriz Cristiane Wersom, chamado “Mulheres Ácidas”.
Expressão: Como você descobriu que queria ser humorista?
Marianna Armellini: Na verdade, as coisas foram acontecendo sem muito planejamento. Eu sempre gostei de assistir comédias e comediantes, desde pequena: Jerry Lewis, Dercy Gonçalves, Os Trapalhões, Chico Anysio, Jô Soares, Monthy Phyton…então meu olhar para o mundo sempre foi pelo viés do humor. Eu me descobri engraçada no teatro, aos 15 anos. E desde então trago o humor como meu potencial no trabalho de atriz.
Exp.: Como foi a decisão de criar um canal no YouTube?
M.A.: Eu sou analógica. Vivi toda essa evolução da tecnologia e das mídias. A internet é uma nova mídia, de fácil acesso e produção. Ter um canal no YouTube proporciona uma grande liberdade para o artista: podemos produzir o conteúdo que nos interessa!
Exp.: Como está sendo atuar em ‘’Malhação: Vidas Brasileiras”?
M.A.: Fiquei um ano e meio fora das novelas, fazendo teatro, cinema e séries. Foi um período ótimo, eu precisava voltar ao teatro para me reencontrar com o público, com o “ao vivo”, com a adrenalina dos palcos.
Voltar à rotina de gravações de uma novela em um projeto como o dessa Malhação foi muito bom: encontrei uma equipe nova, com quem eu não tinha trabalhado ainda (e que eu amo de paixão); atores jovens, com muito gás e frescor; atores experientes que eu sempre admirei; histórias contundentes e fortes a serem contadas; uma personagem com desafios e delícias e um público novo pra mim, jovem, que se sente representado nessas histórias. É um prazer e uma honra estar aqui.
Exp.: Atua também na peça “Mulheres Ácidas”, conte-nos um pouco sobre o espetáculo?
M.A.: É um espetáculo que conta quatro histórias, de oito mulheres, que se relacionam através do tempo e em várias épocas. Histórias simples, que se cruzam, que fazem rir, emocionam e causam uma identificação na plateia. É um espetáculo feito por mulheres, mas que se destina a todos. Só eu e Cristiane Wersom no palco, brincando de contar aquelas histórias, e nos relacionamentos diretamente com o público o tempo todo, como se abríssemos a casa para ele. É uma alegria imensa fazê-lo, foi escrito pela Cris pra que nós duas atuássemos, então é super autoral e amoroso. E engraçado, claro.
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