Roberto Birindelli

[et_pb_section bb_built=”1″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text _builder_version=”3.0.106″ background_layout=”light”]

O ator uruguaio se destaca na dramaturgia brasileira em longa metragens, séries e nas novelas

O ator uruguaio, radicado no Brasil Roberto Birindelli é sucesso por onde passa, nos cinemas já foram mais de 16 longas, entre eles Loop, lançado este ano e, o longa-metragem Teu mundo não cabe nos olhos, de 2018, nas séries também é figura carimbada, as mais recentes foram: Um contra todos e Conselho tutelar. Já quando o assunto é novela, são mais de 15 no currículo do ator, atualmente está no ar com o personagem Tobias no folhetim “O sétimo Guardião” de Aguinaldo (Globo). Além de ator Roberto também é formado em Arquitetura e no teatro passou a encenar ainda na década de 90 com o monólogo “II Primo Mirácolo, no qual passou por mais de 150 cidades e em outros oito países. Confira a entrevista na íntegra:

Expressão: A novela está na reta final como foi viver Tobias no folhetim das 21h. “O Sétimo Guardião”, da Rede Globo?
Roberto Birindelli: Quando Aguinaldo mandou e-mail perguntando se eu toparia fazer o Josué, na novela Império, quase nem acreditei. Já tinha trabalhado com Papinha (Rogério Gomes, diretor) em A Teia, com uma equipe maravilhosa que trabalha junto há muito tempo. Foi uma experiência incrível, nunca tinha feito uma novela das nove e o desgaste e acúmulo de trabalho que isso implica. Agora boa parte dessa equipe está de novo em Sétimo Guardião. Lilia, Ailton Graça, Marina, Viviane Araújo, vários dos diretores, produtores, técnicos. “Familião” armado!!

Expr.: No teatro ficou por cerca de 20 anos com o monólogo “II Primo Mirácolo”, que passou por oito países e mais de 150 cidades brasileiras, como é fazer parte de um sucesso tão grande?
R.B.: Mais de 20 anos na estrada já é uma experiência. Trocar com tanta gente, em tantas situações… Observar os outros e a mim mesmo, como minha percepção ia mudando ao longo do tempo. Apresentar a peça em comunidades onde parte do público estava armado. Trabalhar no teatro mais luxuoso de Estocolmo, depois na cordilheira dos Andes, ou na Suíça francesa, imagina…

Expr.: Mesmo depois de atuar por anos ainda sente o “friozinho” na barriga?
R.B.: Vou devolver com outra pergunta. Você já deve ter namorado ou casado alguma vez. Como é encontrar um novo amor depois disso? Dá friozinho? Ou já amou uma vez e daí em diante não é mais a mesma coisa?

Roberto Birindelli em 1 Contra Todos personagem Pepe

Expr.: Também já esteve nas telonas com produções brasileiras e estrangeiras, as formas de produção são muito distintas?
R.B.: Cada produção e cada diretor é um mundo. Não há como generalizar. Trabalhei com atores americanos, com seus hábitos e idiossincrasias. Fiz um longa com Stellan Skargaard (ator dos filmes de Lars Von Trier) uma experiência incrível ver o grau de detalhamento com que atua, e contracenar com esse nível de detalhe! Seus tempos surpreendentes também. Trabalhei também em vários filmes da Casa de Cinema de Porto Alegre, um “familião”, você se sente em casa. Com Breno Silveira também tem sido maravilhoso. Fiz 4 filmes na Argentina, uma estrutura de produção bastante diferente, super sindicalizada. Cinema com forte ênfase em roteiro e questões existenciais, enfim, tudo vai ajudando a juntar bagagem.

Expr.: Além de ator, também é formado em Arquitetura. Por que desistiu da carreira de arquiteto? Como descobriu que atuar era sua paixão?
R.B.: Comecei tendo aulas de pintura e desenho aos cinco anos, no Ateneu de Montevidéu. Mudei com meus pais aos 15 anos pra Porto Alegre. Fiz faculdade de Arquitetura. Na faculdade tive um colega mímico, e comecei a trabalhar com ele. Me interessei também por dança moderna e contemporânea, e fazia aula direto. Escrevi livros de poesia marginal nos anos 80. Depois em rodas de poesia dramatizada. Daí pro teatro foi um pulo. Em porto Alegre surgiu o Cinema, e também curtas para passar na TV local. Em 2008 mudei pro Rio, porque surgiram convites de atuar em cinema e TV. Transito entre essas áreas, e aplico muito o aprendizado de umas nas outras.
Mas não desisti da carreira como arquiteto. Tenho focado mais no urbanismo, e especificamente mobilidade urbana. Cheguei a fazer uma palestra sobre isso na RIO+20.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]