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Beleza estonteante!
Depois de atuar em Malhação – Pro Dia Nascer Feliz (Globo), Valentina Bulc, a filha da atriz Adriana Prado, ganhou destaque no final da novela O Outro Lado do Paraíso, ao dar vida a Eloá, uma garota ousada. Após sua triunfante estreia em horário nobre, muitos desejaram saber quem era a dona de beleza tão estonteante. Expressão foi atrás e descobriu que Valentina, não é somente um rosto bonito na telinha, é também muito inteligente e determinada, domina quatro idiomas e já se aventura no projeto de um curta autoral. Além disso, exibe um carinho imenso pela mãe e grande inspiradora, a atriz Adriana Prado. Confira a entrevista na íntegra:
Expressão: A influência da sua mãe, que é atriz, e do seu padrasto diretor de TV culminou na sua carreia artística? Conte-nos como foi que decidiu se tornar atriz?
Valentina Bulc: Não acho que a carreira deles tenha despertado minha vontade de seguir a carreira artística, mas com certeza isso me deu total apoio dos dois para seguir meu sonho. Relutei muito a entrar no meio, por conta da minha timidez. Achava que não iria levar jeito para a coisa porque tinha muita vergonha. Até quando comecei a despertar o interesse pelo mundo de modelo, me convenceram a fazer uma aula de teatro e eu me apaixonei. Fui totalmente picada pelo bichinho do teatro e soube que não tinha outro futuro para mim senão interpretando.
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Expr.: É verdade que antes de entrar no teatro queria ser diretora? O que mais a encantava nessa profissão?
V.B.: Em algum momento, antes de cogitar ser atriz, comecei a me interessar por direção. Acho que tive a influência do Sacha, eu ficava encantada pela forma como ele falava de filmes, diretores e da própria direção. Ele era muito bom no que fazia, então acho que tive vontade de seguir seus passos. Creio que foi mais uma ideia idealização do que um desejo, mas minha admiração pelo ofício é imensa.
Expr.: Estreou na TV na pele de Belinha, em ‘Malhação – Pro Dia Nascer Feliz’ (Globo). Como foi realizar esse projeto?
V.B.: Estar na pele da Belinha foi muito novo e encantador pra mim. Tive a oportunidade de fazer parte desse projeto incrível que foi Malhação Pro Dia Nascer Feliz, e ainda tive a sorte desse ser meu primeiro papel. Eu sempre digo que aprendi muito, não só profissionalmente como pessoalmente. A Belinha é minha primeira e me marcou muito. Todo o processo, desde a construção da personagem, até o último dia de gravação, foi extremamente prazeroso e gratificante.
Expr.: Entrou em horário nobre na reta final de O Outro Lado do Paraíso (Globo) na pele de Eloá, filha do fazendeiro Miro (Gustavo Trestini). Como foi essa participação especial?
V.B.: Apesar de já ter estreado é difícil para mim assimilar que estou fazendo participação em horário nobre. Fiquei muito honrada e surpresa com o convite, tem sido uma experiência completamente diferente de Malhação. Fui muito bem recebida por todos, não só por meus parceiros de cena, como por toda a equipe. É muito especial amar o seu trabalho e poder exercê-lo.
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Expr.: Como é a relação com a sua mãe?
V.B.: Eu amo minha relação com ela. Acho que o que temos é muito positivo e benéfico. Somos bem unidas, temos um enorme respeito uma pela outra e eu a admiro muito. Ela tem, obviamente, um papel de mãe a zelar, mas mais do que isso, ela se mostra parceira e aberta a diálogos. Eu a amo muito.
Expr.: É verdade que tem receio de passar os textos com ela?
V.B.: Esse receio era maior no início de Malhação. Eu tinha vergonha, mas hoje em dia eu consigo e até peço pra ela passar comigo, o que sempre acaba me ajudando.
Expr.: Aceitaria o desafio de contracenar com a sua mãe?
V.B.: Eu iria adorar contracenar com ela, mas acho que seria mais interessante se não fizéssemos papéis de mãe e filha, porque não iríamos sair muito da nossa realidade e zona de conforto.
Expr.: Qual seu maior referencial no universo da dramaturgia?
V.B.: Difícil dizer… gosto de pensar que cada ator tem algo de especial. Creio que por alto eu citaria Fernanda Montenegro, Meryl Streep, Jennifer Lawrence, Hugh Jackman, Wagner Moura… Não sei, são tantos!
Expr.: Fluente em três línguas, alemão, francês, inglês. Morou no exterior? Como fez para aprender tantos idiomas?
V.B.: Na verdade “fluente… fluente” só sou em português, francês e inglês, no alemão eu arranho bem arranhado. Estudei a maior parte da minha vida em uma escola suíça, então tive a oportunidade de aprender todos esses idiomas. No caso do francês, eu aprendi com meu pai, porque não só ele, como toda minha família paterna, é de lá.
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Expr.: Adiante futuros projetos profissionais.
V.B.: Estou com um projeto pessoal de rodar com uns amigos um curta autoral, nos próximos meses. Estou muito ansiosa pra começar o processo e de poder dividir o produto final com todo mundo. Acho que muitas pessoas vão se identificar e se emocionar com ele, pelo menos assim espero.
Expr.: Você e sua mãe têm uma beleza ímpar. São vaidosas? Quais os truques de beleza? Compartilhe com as leitoras da Expressão.
V.B.: Eu diria que somos vaidosas, mas não muito. Eu não tenho nenhum “ritual de beleza”, a não ser passar protetor solar no rosto todos os dias, assim como minha mãe. Acho que o importante é nos mantermos saudáveis, bebendo bastante água e descansando, porque nosso corpo tem limites.
Expr.: Nesse mês em que se comemora o Dia das Mães, conte-nos quais os momentos e ensinamentos com a sua mãe que mais a marcou?
V.B.: Acho que minha mãe por si só já é um ensinamento. Ela batalhou muito para chegar onde chegou, teve que discordar de muita gente e se manter fiel ao seu sonho. Ela é um exemplo de mulher guerreira, forte, capaz e sonhadora. Já passamos por muita coisa juntas, desde mudar duas vezes de cidade, até perder o Sacha, que se tornou um segundo pai para mim e, mesmo chorando, sabendo das dificuldades e dos desafios, ela nunca parou de andar para frente.
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